sábado, 14 de março de 2009

Uma Jornada na escuridão.


"Estávamos seguindo adiante, o portão estava obstruído por pedregulhos. Nós fomos atacados por um monstro das águas mortas. Sem saída, corremos para dentro das minas, talvez morreremos aqui, mas ainda há esperança..."
Eles chegaram á uma sala, continha três portas, então o mago olhou estranhamente para os caminhos.
- Parece que temos um problema aqui - disse o mago.
Eles olharam e se sentiram sem esperança, havia três caminhos, mas qual deles era o que levaria para fora das minas? Então o mago se sentou no centro da sala, numa pedra com superfície plana, puxou seu cachimbo e começou a pensar para qual direção eles iriam.
Os pequeninos estavam cansados, exaustos, exceto o portador da relíquia. Ele se dirigiu á um profundo abismo e olhou rapidamente para o fundo, então de relance ele viu uma criatura se mexendo no fundo e correu até o mago.
- Gandalf - disse Frodo - há alguma coisa lá embaixo!
- É Gollum - disse Gandalf - ele nos segue há dias, está querendo de volta o Um Anel.
- Bilbo poderia ter matado ele quando tivesse chance - disse Frodo.
- Você... - Gandalf disse com um tom sábio - acha que temos o direito de julgar quem deve morrer ou não?
Frodo olhou cabisbaixo para o manto de Gandalf.
- Não temos esse direito, Frodo - Gandalf disse - não cabe a nós essa desição... e, eu acho que Gollum tem um papel importante para seguir adiante.
Gandalf colocou sua mão gentilmente no ombro de Frodo. Uma voz lá de trás falou:
- Que tipo de mago é você? Não sabe nem para onde está nos levando! - disse Boromir.
O Cavaleiro de Gondor sentou no degráu íngreme mais próximo e então bufou - Estamos aqui já faz tempo, acredito que não tem mais esperança para nós.
- Acalme-se, Boromir - disse Aragorn - Gandalf dará um jeito de sairmos daqui.
Os hobbits mais atrás se entreolharam com cara de dúvida, então aceitaram o fato. Não seria sábio correr pelas minas de Mória desesperadamente, era pedir para os orcs os matarem violentamente.
- Se ao menos Balin balin estivesse aqui - disse Gimli, o anão - não teríamos tantos problemas assim.
- Vejo que não foi desse jeito, Gimli - disse Boromir - Entramos num poço onde...
- A saída é muito longe, mas ainda temos como sair - disse Legolas, o elfo - contudo, acredito que não consigo saber onde é o caminho mais seguro.
Passaram muito tempo lá, esperando pelo mago despertar e avisá-los onde é o caminho verdadeiro.
Sam se aproximou de Frodo, o hobbit sabia que algo estava errado com seu amigo - Frodo, você está bem?
- Estou - disse Frodo - só a ferida que dói um pouco, talvez ainda esteja inflamada.
Lá atrás Merry e Pippin cochichavam:
- Mas Merry - disse Pippin - talvez nem Gandalf saiba o caminho.
- Vamos confiar nele - disse Merry - Gandalf pode ser um velho, mas isso é uma vantagem.
- Há - disse Gandalf - é por aqui!
Eles olharam curiosamente para o mago.
- E como sabe, Gandalf? - perguntou Pip.
- Meu caro Tûk - disse Gandalf - essas escadas nos levam para um lugar menos fedorento, e talvez seja um bom sinal. As vezes devemos confiar no nosso nariz!

Então caminharam na escuridão, por muito tempo. Quando chegaram á um salão enorme...
- Contemplem os grandes salões de Mória - disse Gandalf.
Colunas gigantescas se encontravam no caminho, eram colossais, faziam vários corredores. Lá, um pouco perto da Comitiva, havia uma luz, vindo de uma pequena sala. Gimli então correu até ela. O anão entrou na sala e encontrou um túmulo branco que dizia "Aqui jaz Balin, Filho de Fundin, Senhor de Mória". Gmili não acreditou e se ajoelhou, chorando pela morte de seu primo. Gandalf se aproximou, e falou - Está escrito em ruínas de Daeron - disse Gandalf - eram usadas antigamente em Mória.
- Então ele está morto - disse frodo - receava que fosse verdade.
Gimli então cobriu-se com seu capuz.

Próximo: A ponte de Kazad-Dum

Bem, não pude me segurar e fiz minha proópria versão das aventuras da Sociedade do Anel. Talvez eu escreva o próximo capítulo. Eu não tinha nada para escrever, mas espero que gostem!

"Lá e de volta de novo!"