sábado, 18 de julho de 2009

Mês do Metal Gear Solid #2 - Metal Gear Solid, Sons of Liberty



Olá amiguinhos, aqui vai a segunda parte do mês Metal Gear Solid. Devo informar que as próximas linhas serão CHEIAS DE SPOILERS, então estão avisados!
Vamos ao segundo episódio da saga, muito incompreendido pelos fãs, de primeira viagem, o jogo parece ser um "Shadow Moses Revisited", mas isso será explicado quando você jogar o jogo! En garde!

Metal Gear Solid 2 - Sons of Liberty
Lançamento: 13/11/2001 (EUA) e 29/11/2001 (Japão)
Gênero: Stealth/Ação
Um disco de Game (Sons of Liberty), Um disco de Game e + extras (Substance Version), The Document of Metal Gear Solid 2 (Documentário sobre o game).
Classificação: 15+ (Cero), Mature 17+ (ESRB), 18+ (MDABrasil).

MGS2 é o tipo de jogo conceitual mal-entendido de primeira vez que se termina. Você não sabe o que está acontecendo e nem o QUÊ aconteceu. O pior que tudo é explicado, mas é tão surreal, que você fica perdido.
O Jogo se passa em dois momentos. No primeiro momento, você encara uma missão num Cargueiro de Petróleo, com nada mais nada menos que Solid Snake. O herói de Shadow Moses. Novamente em uma missão, mas uma missão pessoal, com seu parceiro Otacon, sobrevivente do primeiro jogo, formaram a organização Phylantrophy. Para combater o mercado de Metal Gears escondido pelo mundo inteiro, um trabalho bem nobre na minha opinião, porêm, Snake ainda sofre pelo fato que deve matar para acabar com esse tipo de coisa.

Conhecido como, the Tanker Incident, Snake entra no Petroleiro para descobrir se ele estava guardando a mais nova arma, o protótipo Metal Gear Ray, porém, tal barco é invadido por terroristas, liderado por Sergei Gurlukovich e a sua filha, Olga Gurlukovich. Snake não entende o porquê, porém, mais uma vez ele deve deter tal ameaça que pode acabar com o mundo.
Adentrando á mais no petroleiro, ele encontra os passageiros mortos, e guardas de Gurluckovich patrulhando a área, ou seja, hora do setalth, pelo menos você vem equipado com uma M9, uma pistola tranquilizante, algumas Rations e só. Armas você encontra durante o processo.
O Capítulo do Tanker dura cerca de 3h, dependendo das suas habilidades no jogo, não vou falar mais nada, a única coisa que você deve saber é que: o petroleiro afunda junto com Snake.

Segundo momento, depois de dois anos, no mesmo local, uma base de desintoxicação da água é instalado, ele se chama Big Shell, porém, ele foi tomado por terrorístas, liderado por ninguém menos que: Solid Snake! Além de ter raptado o presidente dos EUA e vários refens. Surpresos? Bem, não é pra pouco!
Você agora está na pele de Raiden, um novato em missões de campo, apenas treinado pelo sistema de realidade virtual. Ele deve adentrar em Big Shell, resgatar o presidente e os refens e acabar com a ameaça do grupo radical, chamado, Dead Cell.

A Dead Cell é composta por quatro integrantes:
Fatman, especialista em bombas.
Fortune, a dama da sorte.
Vamp, o guerreiro imortal.
Solid Snake, o guerreiro lendário.

Você contará com o arsenal de armas conhecido de MGS, com algumas coisas á mais, como um Lança-Granadas e Rifles Tranquilizantes. As diferenças realmente importantes estão na jogabilidade, dando um slato TREMENDO em relação á MGS. Primeiro, a First Person View, com o botão R1 você pode entrar no Intrusion Mode, o mesmo que ativava quando você entrava nos canos de ventilação em MGS, só que agora você pode atirar, isso mesmo, para ter uma visão melhor de onde vai atirar, ou seja, não há mais a mira automática, agora é tudo manual, a mira automática se tornou algo instável, ela só ativará em estados de pura necesidade, ou seja, em duelos. Com os botões L2 e R2 você poderá se esegueirar para tais lados enquanto está no Intrusion Mode, e com os dois pressionados, você ficará na ponta dos pés, elevando sutilmente a visão. Você agora tem o botão de ação que saiu do "Círculo" para o botão "Triângulo", o que não faz mais você confundir um com o outro. Se encostar em paredes ainda é preciso, mas agora você poderá se movimentar enquanto está agachado (o que seria MUITO ÚTIL na parte da Blast Furnace no MGS), e chegando perto de um parapeito e apertando o botão de ação, você pulará e se segurará nele, sim, você agora pode fazer ninjices (figura abaixo).


Outra coisa legal, é a inclusão do empurrão, quando você estiver correndo, basta apertar o botão "X" e você rolará na direção que você está indo (Snake) ou dar um giro estrela (Raiden, sim, ele é um ninja). Outra coisa muito melhorada foi o AI dos soldados, agora eles podem fazer chamadas e flanquear você com equipes de apoio, além de ter soldados com escudos, que dão MUITO trabalho para derrotar e se eles verem você adentrar num local fechado como uma tubulação, eles mandarão uma granada lá dentro e, bem, se você não sair rápido de lá, Game Over para você.
O jogo está mais sanguinário que nunca, fazendo você ver escarradas de sangue para todo o lado, não falo de pouco sangue, mas sim de um BANHO de sangue que as paredes podem levar (nota: se você matar uma pessoa bem próxima de você em FPV, o sangue automáticamente irá voar para a sua tela e encharcá-la!, o mesmo vale para baratas quando conhecem o terror de uma granada!

A inclusão destas novas ferramentas de ação fazem o jogo mais dinâmico, além de mais divertido, o grande porém é que com tantas coisas novas, você tem poucos momentos para usá-los de forma obrigatória. Uma coisa que é a mais legal, como Raiden é mais ninja que o Snake, ele recebe no final uma Katana, ou seja: Você pode cortar, estripar e whatever you like!

Metal Gear Solid 2, Sons of Liberty é tão obrigatório quanto seu antecessor, mas eu aconselho vocês a comprar o seu add on, Substance, que vem com o VR Missions e uma saraivada de extras.

Jogabilidade: 10
Dificuldade: 7,0
Replay: 8,5
Som: 7,0
Gráficos: 10
Nota Final: 8,5

Prós: Metal Gear Solid 2 é muito divertido, do começo ao fim e tem uma história de revirar o sono, por isso, é um jogo cheio de conteúdo. Fator Replay maior, com o minigame de Dog-Tags, que podem ser conseguidos quando você rende o inimigo e apontando ou para a cabeça de cima ou a debaixo (se vocês me entendem) eles entregam a sua dogtag, assim você coletando tais dogtags pode abrir um item no fim do jogo!

Contras: HELL, ESSE JOGO É DIFÍCIL PRA CARAMBA! Por isso que ele levou 7, ele as vezes chega a ser chato de tão difícil, não é aquela sensação de dificuldade divertida. Outro ponto fraquíssimo é a trilha sonora, Harry Gregson Williams (A Rocha, Armageddon) entrou na equipe para fazer sua marca, porém, ele chega num momento e com uma idéia que não é bem engolida, tipo a parte techno ficar mais expressiva que a parte épica (como os coros que ecoavam na sala de tanques no MGS, que eu sinto muito a falta), a limada da musica Encounter da série também foi uma perda grande, resumindo: Tanker incident tem uma trilha sonora ótima e a Big Shell tem uma inexpressiva demais na parte jogável.

É isso! Next Chapter: Metal Gear Solid 3, Snake Eater!

3 comentários:

Marcel disse...

Por mim a série acabaria no MGS mesmo. Metal Gear Solid 2 apresenta uma história pouco concisa, com os produtores visivelmente perdidos. Podemos encontrar altos clichês na história, ao decorrer do jogo. Graças a isso que aumentaram a dificuldade do jogo, para compensar a fraca história. Além de apostar em fórmulas já usadas, como a parte do ninja, totalmente copiada de Tenchu, o modo em primeira pessoa, largamente explorado nos jogos do 007, dentre outras coisas. Fuja!

lagarta.listrada disse...

ooooooooooooooi!

Sabe que gosto de MGS(n), mas também sabe que eu não li nada mais além do primeiro parágrafo(são 23h05)!

Perdoa eu! :]

RobertoSegundo disse...

não é spoiler já que saiu no brasil faz uma cacetada de anos